Perguntas frequentes sobre o Projeto Nova SMAS

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A mudança do SMAS foi uma medida de reformulação estatutária e de atuação que visa melhorar os serviços prestados, com inclusão de tecnologia de ponta e treinamento operacional, sem impactar de maneira significativa seus custos. Esta mudança atende a necessidade de mudança com a evolução de nosso bairro, e especificamente, o ensejo de associados em melhorar a gestão e distribuição de custos, utilizando os recursos de maneira mais representativa e com a máxima qualidade.

A NOVA SMAS continuará a prestar serviços de segurança e de ambulância a seus Associados seguindo práticas de governança e gestão modernas que lhe permitam atuar com eficiência e qualidade através do treinamento continuado de seu pessoal e uso intensivo de tecnologia.

Até Junho de 2023 as Moradas dos Pássaros, Pinheiros, Flores, Estrelas e Lago Orion, assim como o Centro Comercial Estrelas aderiram ao projeto. Vale destacar que durante todo o desenvolvimento técnico do Projeto, todas as moradas e centros comerciais foram convidados a participar e elaborar esta evolução. O projeto do ponto de vista técnico foi aprovado em sua íntegra por todos os associados atuais. Entretanto, durante a análise financeira do projeto, iniciou-se um conflito de aprovação, pois implica diretamente em alterações de participação (%) para todos.

Os Centro Comercial Aldeia e Centro Comercial Morada dos Lagos formalizaram a intenção de saída do SMAS até o final de 2023, justificando esta intenção com as mudanças de participação (%) propostas. Lembramos que a participação (%) representativa está relacionada ao custeio mensal e ao passivo, que envolve rescisões trabalhistas ou custos de investimento da entidade, bem como ao poder de voto de cada associado. Durante as negociações a questão relacionada ao custeio mensal obtivemos êxito, mas não em relação ao passivo e poder de voto. 

Segundo a carta de desassociação apresentada, a saída do Residencial Morada dos Lagos foi incentivada como consequência da saída dos dois centros comerciais e o investimento do projeto. A SMAS revisou o projeto com um novo cenário estratégico sem os dois centros comerciais, que apesar de não ideal, é viável: criação de uma infraestrutura tecnológica adequada a cobertura de todas as vias de circulação e controle de acessos do bairro, das moradas e cercanias, possibilitando ainda assim a integração com as seguranças particulares dos centros comerciais. Do ponto de vista de investimento, o projeto demonstrou viabilidade de implantação sem a necessidade de investimento: o custeio mensal existente hoje adicionado de um pequeno ajuste é suficiente para estabelecer as mudanças, com a otimização de custos e distribuição ao longo de sua implantação. No futuro, com a entrada de novos associados, ainda é possível vislumbrar uma redução dos custos ou criação do fundo de reserva. Nesse panorama, a saída do Residencial Morada dos Lagos parece motivada por outras questões. Cabe ainda registrar que o pedido de desassociação do Residencial Lagos foi absolutamente inesperado, dado que este Associado participou ativamente de boa parte do processo de mudança da SMAS.

Sim. A manutenção do equilíbrio financeiro é viável com a saída destes associados pois ocorre redução de receitas e despesas. Do ponto de vista da segurança, ainda teremos todos os acessos à Aldeia da Serra e cercania atendidos pelo SMAS. Nas simulações com a participação de todos os residenciais, inclusive Lagos, e saída dos dois centros comerciais, o valor de contribuição mensal atual seria reduzido para todos os membros. Para o caso do Residencial Morada dos Lagos a redução seria de cerca de 6%, correspondente a  R$4.000,00/mês ou R$48.000,00/ano.

Os modelos de cálculo de custo foram elaborados com diferentes cenários, com a participação ou não dos dois centros comerciais, e em todos os cenários o impacto sobre os custos atuais são mínimos, inferiores a 11% ou até em algumas simulações com reduções em relação aos custos atuais.

O valor do SMAS para residência não é fixo, pois depende do custeio de cada residencial e do tamanho de seu terreno, mas de maneira simplista, para os terrenos padrão, o custo mensal para cada lote padrão é de aproximadamente R$ 80,00 a R$100,00 / mês, lembrando que isto é uma estimativa. E após a implantação do projeto o custo será praticamente o mesmo, com mínimas flutuações.

Nosso bairro e cercanias têm evoluído significativamente nos últimos anos, com a instalação de bancos, supermercados e redes de farmácias, assim como a própria evolução do comércio e serviço local. Conjuntamente a isto, nossa cercania tem crescido de maneira intensa e a infraestrutura viária implantada, permite livre circulação de nossa região para várias saídas, como os bairros de Ingaí, Rodovia Castelo Branco em vários pontos e Santana de Parnaíba. Os problemas inerentes ao crescimento, como tráfico de drogas, pequenos delitos e até tentativas de sequestro também já se fazem presentes em nosso bairro. Não evoluir a segurança privada de nosso bairro é estar inerte a essa situação e fatalmente sofreríamos as consequências de tal omissão nos próximos anos.

Os centros comerciais Aldeia da Serra e Morada dos Lagos não contarão com os serviços de segurança do SMAS em suas áreas e deverão realizar sua própria auto gestão de segurança. Não cabe ao SMAS julgar a capacitação e qualidade desse serviço. Cabe a ela, em espírito de parceria, buscar uma integração que possibilite uma gestão de segurança de nosso bairro com a qualidade minimamente necessária. Os acessos à Aldeia da Serra e o entorno dos residenciais que permanecerem na Associação serão monitorados pelo SMAS, bem como a área interna do CC Estrelas, que também permanece. A evolução da instalação de tecnologia permitirá o monitoramento da serra, saída para o Ingaí, e em direção da prefeitura de Santana de Parnaíba, assim como o residencial Lago Orion.

O modelo que está sendo estudado garantirá o atendimento prioritário aos Associados da SMAS, e durante o desenvolvimento do Projeto Novo SMAS serão divulgados maiores detalhes.

Além da prestação de serviços de segurança, o SMAS mantém relacionamento proativo e produtivo com as autoridades responsáveis pela segurança na região de Aldeia da Serra, as Polícias Militar e Civil do Estado de São Paulo, as Guardas Civis Municipais e as Secretarias e Departamentos de Trânsito. Tanto a prestação direta de seus serviços quanto este relacionamento que já duram quase 34 anos fizeram que o SMAS construísse uma reputação sólida junto ao público em geral, que confere ao bairro a imagem e status de local seguro e bem policiado. Caso o SMAS deixe de existir, serviços diretos de segurança poderão ser fornecidos por outras organizações, mas o conceito de local seguro de Aldeia da Serra certamente seria comprometido e dificilmente recuperado. O SMAS possui autorização de circulação armada. Sabemos que a obtenção de licenças desse tipo hoje são complexas e difíceis – quase impossíveis, segundo os especialistas. Uma pergunta válida seria: sem o SMAS, em que nosso bairro difere de bairros comuns de nossa cercania e cidades próximas, que apresentam índices de criminalidade muito superiores? Lembramos que as forças de segurança pública mais próximas estão a pelo menos 15 minutos de distância de nossa região, quando acionadas e ativadas em emergências. E por que a criminalidade não se aproveitaria da falta de segurança em nosso bairro? São perguntas que requerem reflexão.   

As Associações Residenciais respondem por cerca de 95% dos custos do SMAS, e os restantes 5% são cobertos pelos CCs. Parte das mudanças trazidas pelo Projeto Novo SMAS consiste no estabelecimento de um equilíbrio mais equitativo destes dois conjuntos de Associados – a proposta inicial tinha como base que os Residenciais atuais representassem 80% e os CCs 20%, proposta recusada pelos CCs Aldeia da Serra e CC Lagos.

A SMAS sofreu durante muitos anos por decisões gerenciais pelos Associados de escolhas de redução de serviços e de custo sem uma estratégia de evolução ou mesmo de sustentabilidade da qualidade de seus serviços. O desequilíbrio entre as participações dos associados Residenciais e dos Comerciais é tido como um fator preponderante e vem sendo objeto de discussões internas há vários anos, sem que uma solução tenha sido alcançada. Este quadro resultou que, em 2021, alguns Associados indicassem sua intenção de deixar a SMAS. Se isto ocorresse, teríamos a sua dissolução naquele ano, sem sustentação financeira para continuidade. Ao invés disso, todos os Associados tomaram a decisão estratégica de restaurar a Associação, criando dois grupos de trabalho que desenvolveu ferramentas estatutárias propícias às mudanças e o Projeto Novo SMAS visando a melhoria dos serviços com implementação de tecnologia, métodos e procedimentos revisados de modo a não provocar aumentos significativos de custeio aos associados. A melhoria dos serviços era vista como necessária para a atração de novos associados, premissa que está sendo confirmada no presente.

O assunto passivo é utilizado como instrumento de escolha e impacta em benesses dentro da SMAS. A rigor nenhuma instituição deveria ter “uma questão a ser resolvida” com seu passivo, desde que as participações de seus associados fossem equilibradas e o foco de evolução fosse o mesmo. Ao invés de tomarmos como um conflito intransponível, preferimos objetivar estratégias para diminuir seu impacto nas gerações futuras no SMAS. A maneira prática é construir um fundo de reserva para situações de imprevistos como demissões e investimentos. E como fazer isto com o mínimo impacto para os associados? A partir da contribuição dos próprios associados, atuais e novos, e criação de um fundo de reserva, com o início da implantação do Projeto Nova SMAS.